ela se deixa prender por uma corrente de fumaça de pequenos elos, tecida nas coisas cotidianas, laços que alimenta a cada dia. poderia ir embora, só o seu corpo, a ela, por companhia.
mas fica, a ouvir o que a chama e que não tem nome. isso nela que é magma, escondido sob a terra inerte. isso que é quieto e fala, como se aos surdos falasse. que incandesce de dentro, escapa pelo terreno baldio da sua aparência comum,
e se deixa mostrar na fumaça da corrente de pequenos elos.
Angela Nabuco
quarta-feira, 1 de julho de 2009
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