sábado, 2 de outubro de 2010

deep into myself


da solidão surge o silêncio
tombada a resistência do último controle
entregues as camadas mais internas
ele surge
escuro
morno, o ninho do eu
pura liberdade
então, sem amarras, eu danço

angela nabuco

3 comentários:

  1. "o ninho do eu" é coisa belíssima, ó poeta!
    .........pois dance, sim, estás com toda a 'pena'.

    beijo,
    El

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  2. Neste lindo poema a poeta se encontra livre de todas as amarras.
    Bjos

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