Recolho-me
ao meu corpo
Indecifrável
arranjo de ossos e de carne
Entro devagar
catando os restos
que ainda sangram
nos entredentes
Em silêncio
Para não despertar
aquela que dorme
dentro de mim
Como se eu fosse outra
Habitasse o meu avesso
e espreitasse
Angela Nabuco
sexta-feira, 5 de junho de 2009
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